O jovem extremo Andreas Schjelderup abriu o jogo esta terça-feira, na antevisão do embate entre o Benfica e o Nice, a contar para a terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Numa entrevista carregada de sinceridade, o norueguês revelou o impacto dos reforços, o seu momento atual e até respondeu às críticas sobre a falta de minutos na época passada.
“O Benfica é um sonho tornado realidade. Mas quero jogar mais!”, atirou Schjelderup, deixando no ar um claro recado ao treinador Roger Schmidt. Apesar de garantir estar “muito feliz” no clube da Luz, o jovem não escondeu a vontade de assumir um papel mais regular.
“Todos os jogadores querem jogar o máximo possível. Estou a trabalhar duro todos os dias e sinto que agora estou na minha melhor forma.”
Novo Schjelderup em 2025?
O jogador acredita que está a viver a melhor fase desde que chegou a Lisboa, mas reconhece que ainda tem pontos a melhorar: “Ofensivamente estou bem, mas preciso de crescer defensivamente.”
Sobre os reforços, não poupou elogios: “Adaptaram-se bem e trouxeram muita qualidade ao balneário.” Já sobre o colega Akturkoglu, que está em dúvida para o jogo, foi direto: “Não sei, os médicos é que sabem.”
Final feliz… e amargo
Questionado sobre os melhores e piores momentos da última época, o jovem não hesitou:
Melhor momento: “Vencer a Taça da Liga frente ao Sporting.”
Pior momento: “Perder a final da Taça de Portugal, também com o Sporting. Custou muito.”
Está pronto para o onze?
Quando confrontado com a possibilidade de ser titular frente ao Nice, Schjelderup não fugiu:
“Essa pergunta é para o treinador. Mas estou preparado para tudo e quero ajudar o clube ao máximo.”
O Benfica entra em campo com o objetivo de carimbar o acesso à próxima fase da Liga dos Campeões e Schjelderup quer ser mais do que um simples nome no banco. Quer fazer a diferença. E, pelas suas palavras, está pronto para isso.