O empate frente ao Santa Clara deixou a equipa de Bruno Lage sobre brasas e com poucas margens de erro antes da estreia na fase de grupos da Liga dos Campeões. O erro de Otamendi nos descontos expôs vulnerabilidades e, apesar do argentino assumir responsabilidades, a contestação maior foi dirigida à equipa e ao treinador.
O ambiente na Luz é de tensão: adeptos manifestaram descontentamento com a qualidade do futebol, criticando o estilo defensivo e a falta de criatividade em momentos chave. A pressão aumenta, pois a vitória contra o Qarabag não é apenas necessária para somar pontos, mas também para recuperar confiança e manter o apoio interno ao treinador e à direção.
Além disso, Barrenechea acumula cartões amarelos, entrando em risco de suspensão, o que obriga a ajustes estratégicos por parte de Lage. O técnico defende-se explicando fatores como a falta de tempo de treino e a adaptação dos jogadores, mas nada disso parece amenizar a frustração dos adeptos.
O jogo com o Qarabag será, assim, decisivo: uma vitória poderá limpar “o cartão amarelo” e acalmar a tensão, enquanto um resultado negativo colocará Bruno Lage e Rui Costa numa situação ainda mais delicada perante a oposição e a exigência crescente no Benfica.