O Benfica prepara-se para entrar em campo diante do Santa Clara num jogo que traz muito mais do que três pontos em disputa. O encontro será também um retrato fiel da profunda transformação que a equipa atravessou nos últimos meses. Do último duelo entre encarnados e açorianos, disputado na Luz, apenas quatro jogadores resistem a uma autêntica revolução que mexeu de cima a baixo no plantel.
O mercado foi intenso, marcado por saídas que deixaram saudades e por entradas que alimentam esperança. Jogadores que fizeram história no clube abandonaram o balneário, abrindo espaço a uma nova geração de talentos e a reforços escolhidos a dedo para devolver consistência e ambição ao projeto. O treinador Roger Schmidt, cada vez mais pressionado a devolver títulos aos adeptos, conta agora com um grupo reformulado, cheio de energia, velocidade e vontade de mostrar serviço.
Para os benfiquistas, esta partida representa mais do que um simples confronto da Liga: é a oportunidade de avaliar o que mudou realmente na equipa, perceber se a renovação trouxe soluções imediatas e se os novos protagonistas têm estofo para carregar o peso do manto sagrado. Entre os que ficaram, há a responsabilidade de segurar a identidade da equipa; entre os que chegaram, a missão é clara: convencer desde o primeiro minuto.
O Santa Clara promete não facilitar a tarefa, mas é inegável que todas as atenções estarão viradas para o Benfica. Uma versão renovada, quase irreconhecível face ao passado recente, que desperta curiosidade, ansiedade e expectativa. Afinal, será este o novo Benfica capaz de devolver alegrias ao Estádio da Luz?