O Benfica viveu um mercado de transferências histórico, conduzido por Rui Pedro Braz, o último sob a sua liderança, com números que impressionam: nove reforços, mais de 100 milhões de euros investidos e um volume global de negócios que ultrapassou os 298 milhões entre entradas e saídas.
Ainda assim, o dado que mais está a surpreender os adeptos é o valor das comissões pagas. Ao contrário do que se costuma verificar em negócios de grande escala, as águias desembolsaram apenas 7 milhões de euros em comissões de intermediação, o equivalente a 4,3% do total de encaixe nas vendas. Nas contratações, esse peso foi ainda menor: apenas 0,8%.
Jogadores contratados:
- Dahl (€9 M, Roma)
- Dedić (€10 M, Salzburgo)
- Richard Ríos (€27 M, Palmeiras)
- Obrador (€5 M, Real Madrid)
- Barrenechea (€3 M, Aston Villa)
- Ivanovic (€22,8 M, Saint-Gilloise)
- Sudakov (€6,7 M, Shakhtar)
- Lukebakio (€20 M, Sevilha)
- Coletta (€1 M, Roma)
Principais vendas:
- Álvaro Carreras (Real Madrid, €50 M)
- Kokçu (Besiktas, €30 M)
- Florentino (Burnley, €26 M)
- Akturkoglu (Fenerbahçe, €22,5 M)
- Arthur Cabral (Botafogo, €12 M)
- Gedson (Besiktas, €10 M)
No total, o clube da Luz encaixou 161,3 milhões de euros em vendas e comprometeu-se com 136,8 milhões em compras, sempre com o mesmo princípio: negociar diretamente com clubes e agentes, evitando intermediários que inflacionassem os negócios.
Este modelo permitiu ao Benfica reforçar o plantel para a Champions com um investimento fortíssimo, mas controlado, consolidando a política de gestão financeira que Rui Costa tem defendido.