Anatoliy Trubin voltou a ser gigante. Numa noite decisiva para as aspirações da Ucrânia rumo ao Mundial 2026, o guarda-redes do Benfica assinou uma das defesas mais impressionantes da época — uma intervenção que mudou completamente o jogo e que já está a correr o mundo.
A Ucrânia precisava de vencer a Islândia para garantir presença no play-off, mas o encontro estava bloqueado e cada detalhe podia decidir o destino das duas seleções. Aos 78 minutos, quando os islandeses estavam por cima e pareciam preparados para ferir a Ucrânia, surgiu o momento que fez explodir o estádio… e a internet.
Victor Palsson apareceu completamente solto na área e cabeceou com força para o canto inferior. Era golo certo — ou seria, não fosse um reflexo absurdo de Trubin. O guarda-redes do Benfica atirou-se como um felino e desviou a bola com uma “mão milagrosa”, frustrando o adversário e deixando os adeptos incrédulos. Uma defesa por instinto, puro talento e sangue frio.
A jogada teve impacto imediato. Apenas cinco minutos depois, Zubkov abriu o marcador para a Ucrânia, e já em cima do apito final Gutsulyak fechou a vitória que enviou a seleção para o play-off de acesso ao Mundial. Mas o momento decisivo, unanimemente reconhecido por imprensa, adeptos e pelo próprio selecionador Serhiy Rebrov, teve assinatura benfiquista.
O treinador não escondeu: “O desfecho do jogo podia ter sido diferente. O Tolya [Trubin] defendeu bolas difíceis.” E de facto, se aquele cabeceamento tivesse entrado, a história seria outra.
Quem também vibrou à distância foi Heorhii Sudakov, companheiro de Trubin no Benfica e colega na seleção, que não pôde estar em campo por sobrecarga muscular. Na rede social Telegram, publicou a fotografia de um muro e escreveu apenas uma palavra: “Trubin” — uma homenagem simbólica à muralha que manteve a Ucrânia viva até ao fim.
Para os adeptos do Benfica, fica a confirmação: Trubin continua a crescer, a decidir jogos e a mostrar que é, sem margem para dúvidas, um dos guarda-redes mais impactantes do futebol europeu. Cada exibição reforça a ideia de que o Benfica tem ali um ativo de peso — e um guardião pronto para os maiores palcos.