O Benfica voltou a sentir na pele o peso da arbitragem no empate frente ao Santa Clara. A análise feita por Pedro Henriques deixa claro que as decisões tomadas em momentos cruciais acabaram por prejudicar os encarnados e mudar o rumo da partida.

A expulsão de Paulo Victor, ainda na primeira parte, deixou dúvidas no relvado da Luz. O ex-árbitro admite que a decisão só foi tomada por causa das novas instruções da época, que obrigam a punir de forma mais severa este tipo de lances. Ou seja, não se tratou apenas de interpretação do lance, mas sim de uma regra aplicada de forma rígida – algo que, inevitavelmente, gera contestação.

Mais tarde, já na segunda parte, as queixas cresceram: um possível penálti sobre Ivanovic foi ignorado, ficando a sensação de que o contacto foi suficiente para derrubar o avançado. Para os adeptos encarnados, foi mais uma oportunidade clara de ver a balança da arbitragem pender para o lado contrário.

Nos minutos finais, o golo sofrido aos 90+2’ caiu como um murro no estômago. Bruno Lage assumiu as culpas pelo empate, mas muitos benfiquistas não esquecem a forma como as decisões de arbitragem condicionaram a equipa. Afinal, fica a sensação de que, mais uma vez, o Benfica foi obrigado a lutar não só contra o adversário, mas também contra fatores externos que têm marcado demasiados jogos.

By Paulo

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