Bruno Lage regressou ao Benfica a 5 de setembro de 2024, num segundo capítulo à frente da equipa, após a sua primeira passagem entre janeiro de 2019 e junho de 2020. Um ano depois, é possível fazer um balanço da sua gestão, tanto em termos desportivos como financeiros.

Na época passada, Lage não conseguiu alcançar o objetivo mais ambicioso da direção: a conquista da Liga, mas arrecadou a Taça da Liga e a Supertaça Cândido de Oliveira. Entre os momentos altos de 2024/2025 destacam-se vitórias expressivas, como os dois 4-1 sobre o FC Porto para a Liga, o 4-0 frente ao Atlético de Madrid e a vitória por 2-0 em casa da Juventus, ambos na Liga dos Campeões. Por outro lado, alguns jogos negativos ficaram na memória, como as derrotas contra SC Braga, Casa Pia e Chelsea, e empates com Arouca e Feyenoord.

O arranque de 2025/2026 mostra um Benfica em renovação, mas com estabilidade crescente. O treinador começou a temporada com sucesso, conquistando a Supertaça, garantindo a qualificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões e somando nove pontos nos três primeiros jogos da Liga.

No mercado, a direção liderada por Rui Costa investiu um total de 155 milhões de euros em contratações, distribuídas por 11 jogadores. O foco foi reforçar posições-chave, com destaque para Sudakov, Ríos, Ivanovic e Lukebakio, os mais caros e integrados já nesta época. Entre empréstimos e aquisições, Lage tem hoje à disposição uma equipa moldada à sua filosofia, ainda que as seleções nacionais reduzam a disponibilidade de alguns titulares.

Um ano após o regresso, Lage continua a trabalhar com uma base restrita do plantel principal, mas o balanço é positivo: títulos conquistados, reforços estratégicos e um projeto alinhado com a ideia de «futebol que os adeptos gostem de ver», prometido na sua reapresentação. O desafio agora passa por manter a consistência, vencer a Liga e continuar a consolidar o Benfica na Europa.

By Paulo

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