A época 2025/26 não dá margem de erro para os três grandes do futebol português. Sporting, Benfica e FC Porto investiram mais de 300 milhões de euros na construção dos seus plantéis e, por isso, já não basta somar vitórias: os adeptos exigem futebol espetáculo, paixão em campo e vitórias com nota artística.

Rui Borges, Bruno Lage e Francesco Farioli têm agora nas mãos equipas recheadas de talento, capazes de dominar dentro e fora de portas. Mas a pressão é enorme. Os sócios e adeptos, que enchem estádios e sustentam os clubes, querem muito mais do que resultados curtos e sofridos. Querem emoção, golos e exibições que fiquem na memória.

A verdade é que, nos últimos anos, todos já provaram ser capazes de aliar eficácia a bom futebol: o Sporting de Ruben Amorim em 2024, o Benfica de Roger Schmidt em 2022 e o FC Porto de Sérgio Conceição em 2021. Agora, cabe aos novos líderes recuperar essa identidade.

Num campeonato cada vez mais competitivo e exigente, ganhar pode já não ser suficiente. Sporting, Benfica e FC Porto têm de convencer, encantar e vencer. Sem desculpas.

 

By Paulo

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