Ángel Di María voltou a vestir a camisola do Rosario Central, clube onde se formou e pelo qual nutre uma paixão especial. Em entrevista ao jornal argentino La Nación, o antigo extremo do Benfica revelou que as condições de segurança foram decisivas para concretizar agora o regresso.

«Eu já tinha dito ao Gonzalo [Belloso, presidente do clube] na altura: quero vir para jogar e viver. Para sair, para poder fazer coisas, para viver. Não vim para a Argentina para ficar preso», explicou o internacional argentino, de 37 anos.

Di María admitiu que o regresso esteve para acontecer no ano passado, mas que a insegurança em Rosário e as ameaças à sua família o levaram a adiar a decisão, acabando por renovar então com o Benfica. «As notícias muitas vezes transmitem a ideia de que as coisas são mais graves do que realmente estão. O país é como é e temos que aprender a adaptar-nos também», sublinhou.

De volta ao clube do coração, o extremo não esconde a emoção pela receção calorosa dos adeptos: «É muito mais do que eu imaginava. Os jogos fora de casa, contra o Lanús e em Tucumán, foram surpreendentes. Passaria por todas as dificuldades de novo para me sentir tão amado quanto me sinto agora.»

By Paulo

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