Num jogo que parecia totalmente controlado pelo FC Porto, a análise de Pedro Henriques veio lançar nova discussão entre os adeptos. Apesar da vitória tranquila frente ao Sintrense, um detalhe específico da arbitragem não passou despercebido e gerou revolta entre muitos portistas: um cartão amarelo que deveria ter sido mostrado… e nunca aconteceu.
Hélder Malheiro assinou uma exibição globalmente positiva, num encontro sem VAR, mas isso não o livrou de um erro que agora está a ser muito comentado. Aos 13 minutos, após uma entrada dura sobre Alan Varela, o árbitro deu corretamente a lei da vantagem, mas falhou no passo seguinte: não exibiu o cartão amarelo na interrupção seguinte, tal como manda a regra. Para Pedro Henriques, esta omissão não passou despercebida e acaba por manchar uma arbitragem que, no resto, foi segura.
Ainda assim, o jogo foi marcado por decisões importantes tomadas com rigor. Aos 8 minutos, o assistente anulou de forma exemplar um golo a Borja Sainz por fora de jogo. Mais tarde, um possível penálti sobre Samu também foi bem analisado e corretamente descartado. Já na segunda parte, um contacto leve sobre Rodrigo Mora não justificou castigo máximo e Pedro Henriques voltou a dar razão ao árbitro.
O que mais irritou os adeptos do FC Porto, porém, foi mesmo o capítulo disciplinar e o tempo adicional. Tal como o ex-árbitro destacou, o segundo tempo merecia mais do que os escassos dois minutos dados, tendo em conta substituições, golos e assistência médica ao guarda-redes do Sintrense.
No geral, Pedro Henriques classificou a arbitragem com nota 7, mas deixou claro que a falha no amarelo – e o tempo extra insuficiente – são pontos que não podem ficar debaixo do tapete.
Para os portistas, mesmo com vitória e domínio em campo, fica um sabor agridoce: até num jogo controlado, há sempre um detalhe que parece fugir ao controlo. E, desta vez, esse detalhe não agradou nada aos adeptos azuis e brancos.