O Benfica volta a estar no centro das atenções, desta vez por motivos que ultrapassam o futebol jogado. Rui Costa, presidente das águias e uma das figuras mais respeitadas do clube, foi alvo de uma queixa-crime apresentada por Paulo Rodrigues, empresário de Hany Mukhtar. O agente acusa o dirigente encarnado de irregularidades relacionadas com comissões e acordos pendentes desde a transferência do jogador alemão para a Luz, em 2014.
Segundo Paulo Rodrigues, já deu entrada uma providência cautelar no Tribunal Cível de Lisboa, acompanhada de queixa-crime na Polícia Judiciária e na Procuradoria-Geral da República. O agente exige o pagamento de cerca de três milhões de euros, valores que diz estar em dívida, incluindo juros, referentes ao negócio de Mukhtar. A situação intensificou-se após trocas de palavras acesas entre Rui Costa e o empresário, alegadamente ocorridas no dia do jogo entre Newcastle e Benfica.
Paulo Rodrigues afirma que quer apenas ver cumprido um acordo contratual assumido pelo Benfica. Na sua versão, o clube terá omitido informações e falhado no pagamento das comissões acordadas. Além disso, o agente levanta suspeitas de alegado enriquecimento indevido e favorecimento de terceiros durante o período em que Rui Costa desempenhava funções de diretor desportivo e administrador da SAD.