O nome de João Gabriel voltou a ganhar destaque no universo benfiquista. Antigo diretor de comunicação das águias, Gabriel deixou recentemente declarações que levantaram especulações sobre um possível futuro político dentro do clube, embora tenha sublinhado que, para já, não há intenção concreta de avançar.
Em entrevista ao podcast Final Cut, da Sports Tailors, João Gabriel revelou ter sido abordado por diversas pessoas que o incentivaram a concorrer à presidência do Benfica. “Eu nunca pensei, até porque a minha situação pessoal não o permitiria mesmo que eu tivesse essa ambição. E não tenho. Mas fui abordado por várias pessoas tentando incentivar-me a apresentar uma candidatura à presidência do Benfica”, afirmou. No entanto, deixou claro que não fecha completamente a porta a essa possibilidade: “Não desejo ser candidato, mas não o excluo.
Gabriel também comentou o recente processo eleitoral que reconduziu Rui Costa à presidência do clube. O ex-diretor de comunicação destacou a influência de José Mourinho, que considerou ter sido decisiva para a dimensão da vitória da atual direção:
Mourinho foi um escudo protetor de Rui Costa nestas eleições. Se Mourinho não tivesse entrado, não sei se o resultado… podia ganhar, não creio que ganhasse com a dimensão que ganhou.
Sobre a gestão e legado de Luís Filipe Vieira, João Gabriel foi enfático em elogiar o ex-presidente:
Toda a gente sabe o que ele fez no Benfica. O Benfica não nasce com Vieira, mas, do meu ponto de vista, renasce com Vieira. Custa-me que sócios mais jovens desconheçam o que era o clube em 2003, quando ele chegou à presidência.
Além disso, defendeu figuras da estrutura do clube que, segundo ele, sofreram críticas injustas, como Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico, que recebeu um “linchamento público injusto”.
Estas declarações reacendem o debate sobre o futuro político do Benfica e deixam os adeptos atentos a possíveis novidades nos próximos anos. Apesar de não existir uma candidatura iminente, as palavras de João Gabriel mantêm a atenção voltada para ele como uma potencial figura de liderança no clube.