O futuro de Rodrigo Mora está a agitar o mercado e promete ser um dos grandes dossiês deste final de verão. O craque portista está na mira do Al Ittihad, mas o FC Porto deixou bem claro: só sai pelos valores definidos na cláusula, sem descontos.
Segundo informações avançadas por Pedro Sousa no Mercado Now, a cláusula de rescisão de Mora está fixada em 70 milhões de euros, mas apenas entre 30 de maio e 15 de julho. Fora dessa janela, o valor sofre um agravamento de 50%, o que significa que, nesta altura, os dragões poderiam exigir até 105 milhões de euros para libertar o jovem talento.
A SAD azul e branca já rejeitou duas propostas concretas: uma de 50 milhões de euros e outra de 63 milhões, que incluía percentagens de uma futura venda. A direção, liderada por André Villas-Boas, mantém-se firme e não admite abrir mão do jogador abaixo da fasquia estabelecida.
A situação faz lembrar o caso de Nico González, vendido ao Manchester City por 60M€, apesar da cláusula agravada já apontar para 90M€. No caso de Mora, a estratégia é clara: ou os árabes chegam ao montante exigido, ou o criativo continua a vestir a camisola do Dragão.
Com a vontade do jogador em seguir para a Arábia Saudita e o forte poder financeiro do Al Ittihad, as próximas horas prometem ser decisivas. Mas uma coisa é certa: o FC Porto não está disposto a ceder facilmente.