O FC Porto continua a demonstrar que não vai aceitar o adiamento do jogo com o Arouca de forma pacífica. A SAD dos dragões está a analisar, nos últimos dias, a possibilidade de avançar com uma providência cautelar que poderia suspender a decisão da Liga, contestada veementemente pelo clube.
O reagendamento da partida, inicialmente marcada para 28 de setembro e transferida para o dia seguinte devido à realização da Feira das Colheitas na Serra da Freita, provocou descontentamento no FC Porto. A equipa já tinha um calendário apertado, com deslocações a Salzburgo e receção ao Benfica previstas para os dias seguintes, tornando o período especialmente exigente para jogadores e equipa técnica.
A direção portista defende que o adiamento prejudica a preparação da equipa e levanta questões sobre a segurança e organização do futebol português. A possibilidade de recorrer judicialmente surge como uma forma de garantir que decisões similares no futuro não sejam tomadas sem consenso entre clubes e responsáveis da competição.
Nos próximos dias será decidido se o clube efetivamente avança com a providência, mas a mensagem é clara: o FC Porto quer deixar explícito que não está disposto a aceitar situações que considere injustas ou desproporcionais, mantendo-se firme na defesa dos seus interesses dentro e fora do campo.