O FC Porto venceu o Nacional numa partida da quinta jornada da Liga, mas não foi apenas o resultado que deixou os adeptos em choque. O lance que originou o golo de Samu começou polémico e só se resolveu graças à intervenção do VAR, mostrando que o futebol moderno depende cada vez mais da tecnologia para decisões justas.
Inicialmente, o árbitro Luís Godinho não assinalou grande penalidade. Estava mais atento à zona da bola e não percebeu o pisão de João Aurélio sobre Borja Sainz dentro da área. Mas o VAR, com Bruno Esteves, chamou Godinho ao ecrã, mostrando o toque negligente que justificava a grande penalidade. Samu, com frieza, converteu e colocou o FC Porto em vantagem.
O lance gerou tensão e debate: apesar de não ser suficiente para expulsão, a intervenção do VAR foi decisiva para que o jogo fosse corrigido rapidamente e sem erros aparentes. Duarte Gomes, ex-árbitro e diretor técnico de arbitragem, elogiou a clareza e rapidez da equipa de VAR, sublinhando que situações como estas são difíceis de perceber em campo devido à intensidade e à proximidade dos jogadores.
Mas o dia não se resumiu apenas ao penálti. No Benfica-Santa Clara, outro lance polémico envolveu Tomás Araújo, que ficou a sangrar após entrada dura de Paulo Victor. Inicialmente, João Pinheiro não assinalou o vermelho, mas o VAR interveio novamente, mostrando que a segurança e integridade física dos jogadores são prioridade máxima.
No fim, o golo de Samu e as decisões do VAR deixaram todos de boca aberta, lembrando que o futebol atual é cada vez mais imprevisível e que cada lance pode mudar completamente o rumo de uma partida.