A goleada do Sporting por 3-0 ao Marinhense podia ter deixado a noite totalmente tranquila, mas a análise de Pedro Henriques veio revelar um detalhe insólito que a equipa de arbitragem pura e simplesmente… não viu.
Logo aos 43 minutos, o ex-árbitro destacou uma irregularidade clara no equipamento de Rodrigo Ribeiro. O avançado leonino tinha as meias rasgadas na zona dos gémeos, algo que não é permitido pelas regras da Lei 4. As caneleiras têm sempre de estar cobertas e as meias devem estar íntegras.
Apesar disso, a equipa liderada por Ricardo Baixinho não detetou a situação e o jogo prosseguiu sem qualquer indicação para correção — um erro técnico que não passa despercebido numa competição profissional.
Fora este detalhe, Pedro Henriques reconheceu que o árbitro esteve bem ao longo da partida, destacando a boa gestão disciplinar, a condição física e o trabalho dos assistentes — particularmente importante num jogo sem VAR, onde as decisões de fora de jogo voltam a exigir reação imediata. O golo anulado a Rodrigo Ribeiro foi, segundo o analista, uma decisão correta.
Outro ponto criticado foi o tempo adicional: os quatro minutos dados na segunda parte foram considerados insuficientes, tendo em conta o número elevado de substituições, paragens e assistência médica aos jogadores do Marinhense.
Mesmo com estes apontamentos, o Sporting confirmou o favoritismo com uma exibição segura. Luis Suárez fechou a conta, após uma jogada construída no corredor esquerdo em que todos os intervenientes estavam em posição legal.
A vitória foi clara, mas o jogo deixou uma nota inesperada:
até numa noite sem polémicas, há sempre um detalhe capaz de gerar discussão entre os adeptos.