O Sporting entra em mais uma fase exigente da temporada e Rui Borges prepara uma verdadeira revolução no onze inicial. A lesão de Zeno Debast obriga a mexer no centro da defesa, mas as alterações não se ficam por aí: meio-campo e ataque também vão sofrer mudanças, numa estratégia clara de gestão de esforço perante uma semana com três jogos decisivos.
Os leões defrontam o Tondela este domingo, num duelo que coloca frente a frente o melhor ataque da Liga (20 golos marcados pelo Sporting) e o pior (apenas 4 do Tondela). Ainda assim, Rui Borges não quer surpresas e aposta num onze forte, mantendo o sistema tático 4-2-3-1 que implementou esta época, rompendo definitivamente com o 3-4-3 de Rúben Amorim.
A única alteração obrigatória está no eixo defensivo: Debast sofreu uma lesão na coxa esquerda frente ao Marselha e vai falhar, pelo menos, três jogos. O treinador leonino responde com a entrada de Ousmane Diomande, que regressa à titularidade ao lado de Gonçalo Inácio. Diomande tem vindo a recuperar ritmo competitivo e agora volta a ter papel central na equipa.
Mas as mudanças não ficam pela defesa. Com apenas 48 horas a separar os jogos contra Alverca (Taça da Liga e Liga), Rui Borges vai gerir o plantel e promover rotação no meio-campo e ataque. Jogadores mais utilizados poderão descansar, abrindo espaço a novas soluções no onze inicial, mantendo sempre a ambição de conquistar os três pontos e prolongar a série de vitórias fora de casa — já são 14 jogos consecutivos sem perder como visitante no campeonato.
Com quatro triunfos em quatro jogos fora esta temporada, o Sporting entra confiante em Tondela, mas alerta para a necessidade de foco, intensidade e inteligência na gestão física do plantel. A prioridade é clara: vencer já, mas sem comprometer o que vem a seguir.