Há momentos que ficam gravados para sempre na memória dos adeptos — e o de 5 de novembro de 2024 foi um desses para todos os sportinguistas. Nessa noite mágica, o Estádio José Alvalade viveu uma das maiores emoções da sua história recente. O Sporting recebeu o Manchester City, campeão europeu e mundial em título, e não só venceu, como goleou por 4-1, num jogo que marcou a despedida de Rúben Amorim do banco leonino.

A semana tinha sido turbulenta. As notícias sobre a ida iminente de Amorim para o Manchester United corriam por toda a Europa. Em Alvalade, pairava um misto de incredulidade e esperança. Todos sabiam que aquele poderia ser o último jogo do treinador que devolveu o orgulho e a alma ao Sporting.

Mas, quando a bola começou a rolar, não havia tristeza — apenas paixão. O City adiantou-se cedo no marcador, mas os leões não baixaram os braços. Gyokeres, o guerreiro sueco, respondeu com a raça que conquistou os adeptos: empatou antes do intervalo e, na segunda parte, completou um hat-trick lendário. Pelo meio, Maxi Araújo também deixou a sua marca, numa exibição que uniu toda a família leonina num rugido ensurdecedor.

No final, as lágrimas correram pelas bancadas. Alvalade aplaudiu de pé o homem que devolveu o Sporting aos títulos, às grandes noites europeias e à fé num futuro vencedor. Rúben Amorim despediu-se em glória, com o estádio em festa e um resultado que ninguém esquecerá.

Um ano depois, essa noite ainda ecoa em Lisboa. Foi o adeus perfeito, uma despedida feita de golos, emoção e orgulho. Porque naquele dia, Rúben Amorim fez Alvalade chorar — mas de felicidade

By Paulo

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