Pizzi, um dos médios mais emblemáticos da história recente do Benfica, abriu o coração em entrevista e falou sobre os momentos que marcaram a sua carreira, os jogadores que mais o impressionaram e o percurso que o tornou num verdadeiro ícone no Estádio da Luz.
Com 360 jogos e 94 golos ao serviço do clube da águia, Pizzi destacou os anos de ouro que viveu em Lisboa, onde se sentiu em casa e parte de um núcleo de jogadores extremamente unido. O médio recorda com carinho o reencontro com antigos colegas, como João Carvalho e Ferro, reconhecendo que, mesmo após vários anos, a qualidade destes jogadores permanece evidente e que ambos ainda têm potencial para atingir outros patamares na carreira.
Sobre os colegas que mais o marcaram, Pizzi não hesita: Jonas e Rafa estão no topo da lista. Para ele, a inteligência, o talento e a dedicação destes jogadores foram determinantes para os sucessos que o Benfica alcançou nos últimos anos, e continuam a ser uma referência para todos os jovens que entram no clube.
Pizzi também relembrou os ensinamentos de outros ícones encarnados, como Luisão, André Almeida e Gaitán, que contribuíram para a sua formação enquanto jogador e pessoa. “Aprendi muito com eles, não só sobre futebol, mas sobre como ser um profissional dentro e fora do campo”, revelou, reforçando a importância de líderes e mentores no desenvolvimento de uma equipa campeã.
Apesar das especulações que circularam sobre a sua influência em mudanças de treinador, Pizzi afirma que se sentiu injustiçado e garante que sempre se manteve fiel à sua postura profissional. “Éramos um grupo unido e sempre procurámos ajudar todos os treinadores. Aquilo que se disse sobre mim foi ridículo e sem fundamento”, comentou, lembrando o respeito que sempre teve pelo clube e pelos adeptos.
Ao falar da sua saída, Pizzi demonstra maturidade e gratidão. Sente que o timing foi o correto para buscar novos desafios e experiências pessoais, mantendo sempre uma relação positiva com o Benfica. Para ele, os anos passados no clube são motivo de orgulho, não só pelos títulos conquistados, mas pela forma como foi reconhecido pelos adeptos e pelo carinho que recebeu ao longo da carreira.
No fundo, esta entrevista revela o lado humano de Pizzi: um jogador apaixonado pelo Benfica, que valoriza amizades, ensinamentos e experiências, e que ainda hoje mantém uma ligação especial ao clube e à sua história. Para os benfiquistas, estas palavras reforçam a imagem de um dos maiores profissionais que vestiram a camisola da águia, lembrando que, mesmo após sair, o seu legado permanece vivo entre os adeptos e dentro do Estádio da Luz.