O Estoril-Sporting deste domingo terminou com um lance que voltou a colocar a arbitragem no centro das atenções. No golo que deu a vitória provisória ao Sporting, surgiram dúvidas sobre o posicionamento de Pedro Gonçalves, que estaria em fora de jogo posicional, próximo do guarda-redes Joel Robles. Para o Benfica, este detalhe foi determinante, e o clube não hesitou em reagir nas redes sociais, destacando o episódio como exemplo do que considera uma interpretação inconsistente das regras.

Os encarnados recordaram ainda um lance anterior, em 2024, em que Di María viu um golo seu invalidado pelo VAR em situação semelhante, pedindo atenção à Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) sobre critérios que consideram discrepantes. “Descubram as diferenças”, escreveram no comunicado, apontando para uma alegada falta de uniformidade nas decisões de arbitragem.

Especialistas em arbitragem também deram a sua opinião sobre o lance. Pedro Henriques, comentador de A BOLA, considerou que o golo poderia ter sido anulado, por entender que Pedro Gonçalves interferiu com a linha de visão do guarda-redes. No entanto, outros analistas destacam que a decisão está dentro da margem de interpretação permitida pelas regras do futebol moderno, confirmando a validade do golo pelo VAR.

O episódio reacende a polémica sobre a consistência das decisões de arbitragem e aumenta a pressão sobre os clubes e árbitros, sobretudo num período em que os resultados têm grande impacto na corrida pelo título. Para o Benfica, esta situação é mais um alerta sobre a necessidade de foco e resiliência da equipa frente a decisões que podem influenciar o desempenho em campo.

By Paulo

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