A história de Rodrigo Rêgo está a incendiar as redes sociais e a deixar muitos portistas de sobrancelha levantada. O jovem extremo, hoje considerado uma das grandes apostas de José Mourinho para o Benfica, começou precisamente… no FC Porto. Agora, aos 20 anos, o talento nascido em Aveiro está a ganhar destaque na Luz, e a narrativa inevitável instalou-se: como é que um jogador formado no Dragão acaba a brilhar no maior rival?
Rêgo fez parte da formação dos dragões durante vários anos, passando depois por Famalicão e, em 2022, ingressando no Seixal. Desde então, o seu crescimento tem sido constante, ao ponto de Mourinho o escolher como uma das surpresas para o jogo da Taça de Portugal frente ao Atlético. Um salto enorme para quem ainda há pouco tempo parecia apenas mais um jovem promissor a tentar espaço na equipa B.
Com 11 jogos, dois golos e duas assistências pelas formações secundárias do Benfica, Rêgo tem dado provas de que sabe assumir responsabilidade. Agora, Mourinho parece querer testá-lo num palco maior, fruto da sua polivalência — tanto atua como extremo-direito como ala-esquerdo, sendo especialmente útil em sistemas com defesa a três.
Mas para os portistas, a história tem outro sabor. Muitos recordam que o FC Porto perdeu um talento que, afinal, poderia estar hoje a render no Dragão. E a ascensão de Rêgo no Benfica reacende discussões antigas sobre a capacidade do clube em segurar jovens da formação e prever o seu potencial.
Para Rêgo, no entanto, o passado azul e branco ficou para trás. Na Luz, ganhou espaço, ganhou confiança e, mais importante: ganhou a atenção direta de Mourinho. Um cenário que poucos imaginariam há três anos.
O que acontece a partir daqui depende do próprio jogador. Mas uma coisa é certa: cada passo que der de águia ao peito continuará a ser visto com especial atenção… sobretudo pelos adeptos portistas, que dificilmente esquecerão que este talento começou no Dragão.