O próximo sábado promete ser um dia histórico na Luz. O Benfica prepara-se para viver a maior eleição da sua história, com uma operação gigantesca que pode ultrapassar a impressionante marca dos 100 mil votantes. Rui Costa, atual presidente e candidato à reeleição, está em alerta total — não apenas pela dimensão do ato eleitoral, mas também pela importância simbólica deste momento para o futuro do clube.
O presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Pereira da Costa, revelou detalhes da operação que está a ser montada para garantir um processo rápido, transparente e sem falhas. Foram aumentadas as cabines de voto, reforçados os pontos de check-in e melhoradas as condições em 44 secções de votação espalhadas pelo país. O objetivo é simples: que nenhum sócio demore mais de 20 a 40 minutos a votar.
No total, haverá 576 pontos de voto a funcionar em simultâneo, permitindo que centenas de sócios exerçam o seu direito de voto ao mesmo tempo. A contagem também foi reforçada, com mais mesas e mais delegados, para que o processo decorra de forma célere e transparente.
Outra grande novidade está na abertura de novas secções em Loures e na Amadora, pensadas para reduzir o fluxo em Lisboa e facilitar o acesso aos sócios da Grande Lisboa. Segundo Pereira da Costa, estas novas localizações foram possíveis graças ao apoio das câmaras municipais e terão uma estrutura semelhante à das eleições nacionais.
Mas o ambiente é de máxima tensão. A disputa entre Rui Costa (lista G) e João Noronha Lopes (lista F) aquece a cada dia que passa, com ambas as candidaturas a intensificar a presença junto dos adeptos e a apostar tudo nas últimas horas antes do voto.
O Benfica, que é já um dos clubes com mais sócios do mundo, prepara-se assim para um dia memorável. Entre a emoção, a rivalidade e o peso da história, a eleição promete marcar uma nova era no clube da Luz.
Tudo será decidido nas urnas — e Rui Costa sabe que está em jogo mais do que um mandato: está em causa o futuro do Benfica.