O dossiê Morita está oficialmente encerrado em Alvalade. Depois de meses de dúvidas, conversas internas e expectativas que nunca se concretizaram, o Sporting tomou uma decisão definitiva: Hidemasa Morita vai mesmo deixar o clube no final da época, quando terminar o seu contrato. E, enquanto o médio japonês prepara a despedida, a SAD já está no terreno em busca do reforço-bomba que chegará no verão de 2026.

Morita diz adeus após quatro épocas marcantes

Contratado ao Santa Clara em 2022, por 3,45 milhões de euros, Morita rapidamente se tornou num dos jogadores mais fiáveis da equipa. Inteligente, disciplinado e com uma leitura de jogo acima da média, o japonês conquistou vários treinadores — incluindo o atual técnico, Rui Borges, que sempre assumiu publicamente ser um admirador das suas qualidades.

No entanto, os últimos meses mudaram o rumo da história. Problemas físicos, perda de ritmo competitivo e a explosão do jovem João Simões empurraram Morita para segundo plano. Com contrato a terminar em junho de 2026 e vontade assumida de experimentar a Premier League, o médio decidiu não renovar — e o Sporting optou por não travar a sua saída.

As propostas não apareceram… mas o adeus está marcado

O japonês até queria sair já no verão passado, mas as ofertas que podiam convencer a SAD — na ordem dos 10 milhões — nunca chegaram. Agora, a administração leonina prefere um adeus natural, deixando o contrato chegar ao fim, ao mesmo tempo que acelera na procura por um substituto à altura.

Apesar de saber que está de saída, Morita continua profissional: cumpre um plano físico especial, desenhado pelo departamento médico, para regressar à melhor forma e tentar voltar à titularidade.

Sporting já no mercado: substituto será reforço de verão

A estrutura verde e branca já trabalha há semanas no perfil do médio que chegará para substituir Morita. A decisão é clara:

  • O substituto chega no verão de 2026
  • A SAD pode ir ao mercado em janeiro, mas apenas para um médio complementar
  • O foco de inverno está noutros setores

Com o regresso de Daniel Bragança previsto para os primeiros meses de 2026, o meio-campo ganha maior estabilidade. Assim, o grande investimento será reservado para o defeso de verão, onde se espera uma contratação forte, de impacto imediato — o tão falado “substituto-bomba”.

Reforços de janeiro: extremo é prioridade

Na reunião entre Frederico Varandas, Hugo Viana e Rui Borges, ficou definido que o plantel precisa urgentemente de um extremo. O nome preferido continua a ser Yeremay “Pitu” Hernández, do Deportivo da Corunha — mas o negócio está longe de ser fácil. O clube espanhol já recusou 25 milhões no verão e não tem intenções de facilitar.

Outras posições também estão em equação, incluindo um central, mas tudo dependerá das oportunidades do mercado.

Morita quer sair pela porta grande

Mesmo sabendo que o seu ciclo em Alvalade termina em breve, Morita está determinado a deixar uma última boa imagem. Rui Borges continua a confiar na sua inteligência tática e o japonês quer recuperar a forma para ajudar a equipa a lutar pelo título e pela campanha europeia.

O “sayonara” está marcado — mas o Sporting já trabalha para que o futuro não deixe saudades.

By Paulo

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