O Sporting vive dias de polémica após o falhanço inacreditável na contratação de Jota Silva. O extremo português, que estava muito perto de reforçar os leões, viu a sua inscrição cair por terra devido a um atraso de apenas 60 segundos no envio da documentação para a Liga Portugal.
O negócio estava fechado com o Nottingham Forest, clube detido pelo excêntrico milionário grego Evangelos Marinakis. O acordo previa um empréstimo de Jota Silva por 4,5 milhões de euros, com opção de compra de 15,5 milhões — um valor total de 20 milhões de euros.
O erro que custou milhões
Durante mais de um mês, o Sporting negociou intensamente para garantir o reencontro de Jota Silva com Rui Borges, técnico que já tinha trabalhado com o jogador no Vitória de Guimarães. Mas todo o processo acabou por se perder em burocracias e atrasos.
A crítica é unânime: como é possível falhar um negócio já assinado por causa de um minuto? Ainda para mais depois de se movimentarem quase 70 milhões em reforços e receberem mais de 128 milhões em vendas neste mercado.
A lembrança amarga do caso Adrien
A falha trouxe à memória dos adeptos outro episódio negro: a transferência de Adrien Silva para o Leicester, em 2017, também falhada por atraso no envio da papelada — nesse caso, por 14 segundos.
Varandas reagiu, mas não convenceu
O presidente leonino, Frederico Varandas, confirmou a falha e tentou valorizar quem ficou no plantel, mas os adeptos não perdoam. Muitos consideram este episódio inadmissível e um duro golpe na credibilidade da direção.
Rui Borges fica a improvisar
Sem Jota Silva, Rui Borges terá de procurar soluções internas até janeiro. Entre as opções, estão Nuno Santos, Maxi Araújo adaptado a extremo, ou até a aposta no jovem talento da formação, Flávio Gonçalves, de apenas 18 anos.
O falhanço já entrou para os casos mais caricatos do futebol português e promete continuar a dar que falar nos próximos dias.