O Sporting voltou a mostrar porque continua a ser uma das equipas mais temidas do futsal português. Em Porto Salvo, os leões de Nuno Dias entraram em campo com uma maturidade impressionante e uma agressividade ofensiva que deixou o adversário completamente sem norte. A vitória por 6-3 foi mais do que um triunfo: foi uma demonstração de poder, concentração e personalidade.

O jogo mal tinha começado e já Diogo Santos tratava de incendiar o pavilhão. Primeiro ao segundo poste, depois numa combinação rápida que terminou com o seu bis logo aos 3 minutos. Uma abertura devastadora que deixou os Leões de Porto Salvo à procura de respostas. E embora tenham reagido cedo, com Landelino Neto a aproveitar uma falha defensiva e reduzir para 2-1, o Sporting não lhes deu tempo para respirar. Pauleta devolveu imediatamente a almofada no marcador, impondo novamente o ritmo que a equipa leonina queria.

A superioridade era clara e o 4-1, finalizado com classe por Felipe Valério, só veio provar o controlo total do Sporting na primeira parte. Mesmo sofrendo um golo de livre perto do intervalo, nada parecia abalar a confiança dos homens de Alvalade, que voltaram do descanso com a mesma ambição.

A segunda parte trouxe tensão e espetáculo. Carrillo reduziu com uma jogada coletiva de grande qualidade, mas a resposta leonina foi de equipa grande: reorganização, serenidade e, depois, uma obra-prima de Bruno Pinto, concluindo uma circulação de bola digna de quem sabe o que faz. Com o 5-3, tudo ficou encaminhado, e Bruno Maior fechou a noite com chave de ouro ao fazer o 6-3 final.

No fim dos 40 minutos, não houve dúvidas: os Leões de Porto Salvo lutaram, mas o Sporting foi adulto, eficaz e dominador. Uma vitória justa, convincente e que reforça o estatuto da equipa de Nuno Dias como candidata séria a tudo nesta temporada.

By Paulo

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