O jogo entre Sporting e Estrela da Amadora terminou com polémica, e a revolta em Alvalade ganhou força depois da análise do especialista Pedro Henriques: ficou um penálti claro por assinalar a favor dos leões. Num encontro marcado por boa arbitragem em vários momentos, houve porém um lance decisivo que, segundo o ex-árbitro, não podia ter passado em claro – e muito menos sem intervenção do VAR.
O episódio aconteceu aos 45 minutos, quando Luis Suárez disputava a bola dentro da área. Otávio, em velocidade e com contacto lateral em excesso, acabou por abalroar o avançado leonino, tirando-lhe qualquer hipótese de disputar a jogada. Para Pedro Henriques, o lance é inequívoco: não houve carga de ombro legal, mas sim um uso irregular do corpo que derruba o jogador do Sporting e altera diretamente o resultado da jogada.
Apesar de múltiplas repetições televisivas evidenciarem a infração, o VAR manteve-se em silêncio — uma decisão que deixou adeptos e analistas incrédulos. Segundo o especialista, o vídeoárbitro tinha “obrigação clara de intervir”, dada a obviedade da falta.
A análise completa do árbitro ainda destacou outros momentos importantes:
Um critério disciplinar coerente, embora falho num lance em que Jovane Cabral também deveria ter visto cartão.
Tempos de compensação considerados insuficientes para as muitas incidências da partida.
Uma arbitragem “positiva na generalidade”, mas manchada por uma decisão que, para muitos, pode influenciar a narrativa do jogo e até da Liga.
Os sportinguistas não tardaram a reagir nas redes sociais, acusando a equipa de arbitragem de errar no momento mais importante do encontro. Para os adeptos, trata-se de mais um episódio que reabre o debate sobre o uso do VAR e a consistência das decisões.
Com o campeonato ao rubro e margens cada vez mais curtas, este lance promete ser tema de discussão nos próximos dias — dentro e fora de Alvalade.