Frederico Varandas tem mostrado, ao longo dos últimos anos, uma aposta clara e decidida no setor ofensivo do Sporting. A prova disso está nos números: só em quatro avançados-centro — Viktor Gyokeres, Conrad Harder, Luis Suárez e Fotis Ioannidis — a SAD leonina investiu perto de 100 milhões de euros, um valor nunca antes visto em Alvalade.

O reforço constante do ataque tornou-se a marca do atual presidente. Primeiro foi Paulinho, em 2021, que abriu caminho para um investimento cada vez mais arrojado na frente de ataque. Depois chegou Gyokeres, contratado por 24 milhões, que rapidamente se transformou numa das maiores figuras da história recente do clube, somando golos, títulos e uma transferência recorde para o Arsenal no valor de 76 milhões.

No seguimento desse sucesso, Varandas voltou ao mercado e trouxe Conrad Harder por 19 milhões. O dinamarquês não teve o mesmo impacto mediático de Gyokeres, mas deixou números sólidos e uma valorização significativa, acabando vendido ao RB Leipzig por 24 milhões.

Já esta temporada, o presidente leonino subiu ainda mais a fasquia: contratou Luis Suárez, ex-Almería, por 22 milhões, e Ioannidis, ex-Panathinaikos, por outros 22 milhões (com bónus que podem elevar o valor total para 52 milhões). Dois reforços de peso que se tornaram nas aquisições mais caras de sempre do Sporting.

No total, o Sporting já gastou 181,3 milhões nos últimos três mercados, sendo que a maior fatia foi direcionada para a frente de ataque. E os resultados não deixam margem para dúvidas: os leões terminaram as últimas duas épocas com o melhor ataque em Portugal e continuam a liderar nesse registo na presente temporada.

O investimento é arriscado, mas tem dado frutos. Com Suárez e Ioannidis a mostrarem serviço logo nos primeiros jogos, os adeptos acreditam que a “máquina de golos” de Varandas poderá guiar o Sporting rumo a novos títulos e consolidar um ciclo de domínio no futebol português.

By Paulo

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