Frederico Varandas cumpre hoje sete anos na presidência do Sporting e já é apontado como o líder mais marcante da história recente do clube. Eleito a 8 de setembro de 2018, num momento de grande turbulência após o ataque à Academia de Alcochete, o antigo diretor clínico transformou o emblema de Alvalade dentro e fora das quatro linhas.
Durante o seu mandato, os leões conquistaram 9 troféus, incluindo três campeonatos nacionais, quebrando jejum de quase duas décadas, além de Taças de Portugal, Taças da Liga e uma Supertaça. No mercado, Varandas foi igualmente decisivo: o Sporting encaixou mais de 740 milhões de euros em vendas de jogadores, com destaque para a transferência recorde de Viktor Gyökeres para o Arsenal, por 65 milhões de euros.
Mas os números não se ficam por aqui. Varandas também investiu fortemente no futuro: mais de 360 milhões em contratações e cerca de 75 milhões na remodelação das infraestruturas, incluindo o Estádio José Alvalade, a Academia e o Alvaláxia, espaço onde nascerá o novo museu do clube.
A viragem deu-se em 2020, quando o presidente apostou todas as fichas em Rúben Amorim. A decisão, criticada na altura pelo elevado custo, revelou-se histórica. Amorim guiou o Sporting a títulos e devolveu o orgulho aos adeptos. Desde então, a face do clube mudou por completo: dentro de campo com vitórias, fora dele com modernização e crescimento do número de sócios, que já ultrapassa os 179 mil.
Agora, a grande questão que se coloca é se Frederico Varandas avançará para um terceiro mandato em 2026. O certo é que sete anos depois da sua eleição, o Sporting vive uma das fases mais estáveis e vitoriosas da sua história.