A segunda volta das eleições no Benfica promete ser ainda mais imprevisível após a recente decisão de Luís Filipe Vieira. O ex-presidente das águias, que ficou em terceiro lugar na primeira votação com 13,86% dos votos, anunciou que não apoiará nenhum dos dois candidatos que seguem na disputa final: Rui Costa e João Noronha Lopes. Esta decisão mantém os sócios e adeptos em suspense, deixando a corrida pela presidência do clube totalmente aberta e sem indicações claras de alianças.
Vieira, uma figura de enorme influência no Benfica, tinha sido apontado por muitos como um possível fator de desequilíbrio na segunda volta, caso optasse por apoiar um dos candidatos. No entanto, ao decidir manter-se à margem, o ex-líder deixa o resultado final mais incerto e aumenta a pressão sobre Rui Costa e Noronha Lopes, que terão agora de conquistar os votos indecisos por mérito próprio.
A segunda votação está marcada para 8 de novembro, e com Vieira fora da disputa, cada detalhe conta. Os sócios aguardam ansiosamente para ver quem conseguirá atrair o apoio daqueles que votaram em Vieira na primeira volta, transformando esta eleição numa das mais disputadas da história recente do clube.
Esta decisão reforça a narrativa de que a escolha do novo presidente dependerá inteiramente do contacto direto com os associados, da capacidade de mobilização e da estratégia adotada por cada candidato até o dia da votação. A segunda volta promete emoção, surpresas e, acima de tudo, uma corrida totalmente aberta.