André Villas-Boas voltou a dar voz à indignação dos adeptos portistas e não poupou críticas à arbitragem e à utilização do VAR no futebol português. Num editorial explosivo publicado na revista Dragões, o presidente do FC Porto apontou o dedo ao que considera ser um critério desigual nas decisões tomadas em jogos recentes.

O líder azul e branco referiu dois casos concretos que acenderam a revolta no Dragão: o penálti não assinalado sobre Deniz Gul no clássico frente ao Benfica e o penálti marcado a favor do FC Porto em Moreira de Cónegos, num lance praticamente idêntico envolvendo Viktor Froholdt. Villas-Boas não escondeu a revolta com o que considera uma dualidade de critérios gritante.

Preparamo-nos para uma semana de grande ginástica mental dos comentadores desportivos entre o penálti não assinalado no Dragão por puxão da camisola de Deniz Gul e o penálti assinalado em Moreira de Cónegos por puxão da camisola de Froholdt. O FC Porto sabe que o peso da camisola azul e branca é o mesmo da sua camisola rosa… já sobre o peso das camisolas dos outros prefiro não me pronunciar”, escreveu Villas-Boas, numa clara alusão às alegadas “protecções” aos rivais de Lisboa.

O presidente portista foi ainda mais longe, voltando a denunciar falhas na tecnologia do VAR e o que chama de “amadorismo” do sistema em Portugal:

Até hoje, a tecnologia VAR continua a não funcionar na plenitude das suas capacidades em muitos estádios. O amadorismo arrasta-se e é aqui que precisamos de lideranças fortes e com visão, afirmou.

Com um tom firme e desafiante, Villas-Boas reforçou que o FC Porto continuará a lutar pela verdade desportiva, sem receios de enfrentar os poderes instalados:

O FC Porto continuará a erguer a sua voz firme contra qualquer atuação que vise desvirtuar o desempenho desportivo. Queremos acreditar numa competição justa, onde o mérito e o esforço prevaleçam sobre tudo o resto.

A mensagem caiu como uma bomba entre os adeptos portistas, que rapidamente inundaram as redes sociais em apoio ao presidente, exigindo respeito e igualdade de critérios.

No Dragão, a revolta é clara: o FC Porto não se cala.

By Paulo

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