O Sporting entra esta noite em Alvalade com um sentimento que vai além dos três pontos da Liga dos Campeões: o desejo de apagar de vez a humilhação sofrida frente ao Marselha, há duas épocas, quando os leões somaram duas derrotas consecutivas, com um total de 1-6, três expulsões e contestação feroz a Ruben Amorim.
Nenhum adepto esquece esse pesadelo, especialmente o jogo em França, onde o Sporting até começou a ganhar, mas acabou reduzido a 10 jogadores e goleado. Uma semana depois, novo desastre em Alvalade, mais dois vermelhos, nova derrota e uma ferida que nunca sarou completamente. Hoje, o ambiente é diferente.
Amorim mantém-se no comando, mas a equipa está mais madura, mais equilibrada e motivada a transformar a dor em força. Jogadores como Inácio, Trincão, Morita e Pedro Gonçalves, que viveram esse momento traumático, carregam agora a responsabilidade de liderar a resposta.
A partida não é apenas mais um jogo europeu: é uma oportunidade de fechar uma página sombria e escrever um capítulo de orgulho. Os adversários sabem disso e esperam um Sporting agressivo, dominador e empurrado por um Alvalade cheio e sedento de vingança desportiva.
Se a vitória chegar, não será só uma questão de pontos, mas de honra, memória e redenção. Caso contrário, os fantasmas do passado voltarão a assombrar. Tudo está em jogo: o resultado, o orgulho e a recuperação de uma história.